terça-feira, 15 de maio de 2012

Prejuízo no estádio é de R$ 18 mil após final do campeonato cearense


Prefeitura não vai pagar conta do estádio Presidente Vargas, diz secretário. 
Vandalismo também foi registrado nos arredores do estádio e em terminal.

do G1 CE, com informações da TV Verdes Mares


pós o clássico-rei na final do campeonato cearense no estádio Presidente Vargas foi de R$ 18.360,00, segundo informou nesta seguda-feira (14) o secretário de esportes de Fortaleza, Nildo Sobral. Torcedores do Fortaleza e do Ceará se enfrentaram antes, durante e depois da decisão. Ao todo, 72 cadeiras foram arrancadas das arquibancadas. Cada uma custa R$ 255,00.
Tudo vai ser reformado, mas quem vai pagar a conta? Segundo o secretário de esportes, a despesa não vai ser da prefeitura de Fortaleza. ““Nós vamos acionar os times. Nós vamos passar a cobrança para eles, porque, dessa vez, nós tivemos um número de cadeiras muito elevado, que não dá para o estádio substituir”.
De acordo com Nildo Sobral, já foi detectado o prejuízo causado por cada lado. “Nós já identificamos quantas cadeiras foram quebradas do lado do Fortaleza e vamos mandar a conta para eles. Identificamos também quantas foram quebradas do lado do ceará e vamos mandar para o ceará”, disse.
Apesar do apelo por paz nos estádios, ontem no PV alguns torcedores arremessavam cadeiras do estádio. O setor onde ficou a torcida do Fortaleza foi o mais afetado: 57 cadeiras quebradas. Na parte onde ficou a torcida do Ceará foram 15. Uma imagem que não condiz com o novo PV entregue à população há pouco mais de oito meses pela prefeitura.
Vandalismo
Nas ruas próximas ao PV, o prejuízo foi de proprietários de carros, que tiveram os vidros quebrados. O mesmo aconteceu no terminal da Parangaba. Até um policial militar foi atingido. Pedras também foram jogadas nos ônibus. Segundo a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), 30 ficaram danificados, com uma despesa de R$ 17.430,00.
Para a diretora técnica da Etufor, Calina Bertini, em um primeiro momento, o prejuízo é das empresas porque elas têm de fazer a reposição do do que foi danificado. “Os carros não podem circular nem com para-brisas nem com vidros nem com vidros quebrados para não ocorrer nenhum tipo de problema de segurança com relação ao usuário”, explicou.
Mas, caso a reposição não seja imediata, o veículo é retirado de circulação, prejudicando os usuários. “Porque vai faltar veículo em uma segunda-feira, início de semana e jornada de trabalho para qualquer tipo de trabalhador”, disse.
Juizado especial
Os organizadores montaram um juizado especial no estádio Presidente Vargas. Esse juizado registrou cinco ocorrências de tumulto e incitação à violência. Segundo a juíza maria José Bentes Pinto, três torcedores, suspeitos de baderna, vão prestar serviços comunitários no Instituto José Frota (IJF) por três meses. Um deles vai pagar R$ 622, além de ficar impedido de ir ao eventos esportivos por três meses.

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